Em primeiro lugar, em resposta aos e-mails que questionaram o facto de ainda estar vivo, devo dizer que sim, como podem ver, ainda estou... essa era a má noticia, a boa é que não tenho tido muito tempo para escrever as minhas teorias, ainda que estas estejam guardadas nos buracos negros do meu cérebro. Adiante...
Desta vez venho falar-vos de algo que me deixou perplexo à uns anos. Certo dia, li num livro que o orgasmo dos porcos dura em média 30 minutos. Como me interessei por este tema sórdido? Não sei... mas achei fascinante, mais ainda quando o meu pai matava porcos em nossa casa, uma prática que perdurava na família já algumas gerações mas que bloqueou na minha geração devido ao facto de eu ser o herdeiro de tão valente destino. E porquê? Por duas razões, sendo que a primeira prende-se com o receio da reacção do porco quando chegasse o momento de me dirigir para este de faca em punho precisamente para o matar... e a segunda razão vem na sequencia desta, ou seja... na possibilidade da velocidade da minha corrida ser inferior à do porco e transformar-me numa espécie de mártir dos matadores de porcos da minha família.
Acontece que quando eu era pequeno, observava o meu pai virilmente a dominar o porco e a transforma-lo em fêveras. Lembro-me de ficar petrificado com o espernear do animal aos berros em agonia... Acontece que hoje libertei-me desse terror... hoje posso pensar para mim: “não, ele não está em sofrimento... o valente ainda está a desfrutar dos minutos de prazer que teve com uma porca qualquer antes de entrar no corredor da morte... como o seu último desejo...”
Enfim, após esta mágica e carinhosa teoria, vou almoçar... hoje vou almoçar fora, num tasco que faz uns rojões que são uma maravilha...
Um abraço...
Desta vez venho falar-vos de algo que me deixou perplexo à uns anos. Certo dia, li num livro que o orgasmo dos porcos dura em média 30 minutos. Como me interessei por este tema sórdido? Não sei... mas achei fascinante, mais ainda quando o meu pai matava porcos em nossa casa, uma prática que perdurava na família já algumas gerações mas que bloqueou na minha geração devido ao facto de eu ser o herdeiro de tão valente destino. E porquê? Por duas razões, sendo que a primeira prende-se com o receio da reacção do porco quando chegasse o momento de me dirigir para este de faca em punho precisamente para o matar... e a segunda razão vem na sequencia desta, ou seja... na possibilidade da velocidade da minha corrida ser inferior à do porco e transformar-me numa espécie de mártir dos matadores de porcos da minha família.
Acontece que quando eu era pequeno, observava o meu pai virilmente a dominar o porco e a transforma-lo em fêveras. Lembro-me de ficar petrificado com o espernear do animal aos berros em agonia... Acontece que hoje libertei-me desse terror... hoje posso pensar para mim: “não, ele não está em sofrimento... o valente ainda está a desfrutar dos minutos de prazer que teve com uma porca qualquer antes de entrar no corredor da morte... como o seu último desejo...”
Enfim, após esta mágica e carinhosa teoria, vou almoçar... hoje vou almoçar fora, num tasco que faz uns rojões que são uma maravilha...
Um abraço...
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