terça-feira, 6 de maio de 2008

O Yo Yo


Cá está, como prometido no último post, hoje venho falar-vos desse grande brinquedo que é o Yo Yo. Antes de mais, aviso desde já que este post não é sobre música de hip hop nem de termos tais como “yô”, “ah ahn” ou “yé”...

Vamos começar pelo desgraçado do nome... haverá coisa com nome mais parvo e indefinido que esta? Procurei insaciavelmente pela internet e não encontrei uma nomenclatura uniforme. Encontra-se de tudo, desde yô yô, yo-yo, yo-yô... etc. Opto pelo inglês.

Tendo em conta a mecânica da coisa, não podiam simplesmente chamar àquilo no ocidente, “vaivém” ou “vai e volta” como alguns vibradores? Para os que acham este nome ainda mais estúpido que o original, fiquem a saber que a origem da palavra yo yo provém do Filipino e na sua génese, quer dizer exactamente “volta aqui”. Sim, do Filipino.

E mesmo a história deste brinquedo não é clara pois, para além das Filipinas, também a Grécia surge na biografia do yo yo. Sabe-se agora como Sócrates (o filosofo, não o Engenheiro...), terá ocupado o tempo livre antes da sua condenação. Este facto foi ocultado na obra “Apologia de Sócrates” por uma questão de dignidade na hora da morte.

Como nota de curiosidade, fiquem a saber que inicialmente os nativos utilizavam o yo yo como arma e instrumento de caça, sendo colocadas duas pedras no lugar dos discos e uma corda de até seis metros. Isto lembra-me os yo yos da coca-cola quando andava no secundário. Na altura olhava para aquilo como algo capaz de abrir a cabeça a alguém, em especial a minha.

De volta a esses tempos, deixem-me dizer-vos que eu, experimentei também esta moda e, á semelhança do que aconteceu com o Diablo, não me dei muito bem com aquilo, até porque cada vez que o lançava tinha a ideia que o meu dedo iria atrás... Apenas achei piada aos yo yos quando me ofereceram um de dimensões consideravelmente reduzidas e que identifico hoje, com a devida distância, como sendo um brinquedo diminuto para idades que não eram definitivamente a minha.

Por outro lado, quando chegava ao campo de futebol e via tipos a jogarem futebol, suados, a tresandar de suor, às vezes ao murro – à homem – com gajas a venerá-los, olhava para junto do refeitório e via meia dúzia de gajos agarrados a um fio, a atirar o yo yo, entusiasmadíssimos... estes faziam-me pensar o quanto aquilo não seria de alguma forma, efeminado.

Para terminar, fica a teoria: o yo yo, na verdade nasceu em Ovar e foi a mesma criança que inventou o Diablo. De facto, foi um desenvolvimento tecnológico do Diablo. Após testar a sua invenção, o jovem verificou que o seu estremecido avô deixava cair os pauzinhos e depressa arranjou a solução: atou uma extremidade do fio a um dedo do pobre possuidor de Parkinson e atou a outra a uma taça de sobremesa. O resultado foi deprimente, como de resto é esta teoria, mas estou a trabalhar e ainda é terça-feira, o que é que queriam?

2 comentários:

karreira disse...

eu com esse brinquedo consegui fazer muitos truques!! Mas não impressionei nenhuma míuda porque elas estavam todas a ver os outros tipos a jogar a bola!!

Foi a partir de aí que me dediquei ao futebol. :)

6a8ri3l disse...

Lá está... :D