terça-feira, 21 de outubro de 2008
Rotundas
Ora viva...Hoje vou teorar um pouco sobre esta grande peste que está a invadir o nosso país. Não chegava o treinador do Paços de Ferreira ser outro e continuar a usar o boné da JCA nas entrevistas, como também temos de gramar com praças circulares com apenas um sentido de trânsito em que apenas existe 2 saídas. A de onde entramos e a outra em que saímos.
Isto do trânsito está um caos...temos velhotes que insistem em conduzir em contra-mão nas auto-estradas, a moda do carjacking e agora ainda temos de gramar com ROTUNDAS!!!!
Já nem vou falar dos enfeites que algumas (não) têm! É terra e cimento e erva seca e está a andar. Mas em outras gastam fortunas a pôr estátuas, relvinha e até repuchos e se necessários as estradas que lhes dão acesso estão esburacadas.
Eu presumo que acha um concurso a nível nacional para determinar qual a autarquia que consegue introduzir mais rotundas no município. Ainda nem saímos de uma, e já estamos a ser informados que vamos apanhar outra. É uma epidemia que me aflige, senhores leitores...
O surreal, e que mencionei no cabeçalho do post, são as rotundas com apenas 2 saídas. E eu pergunto...Qual o objectivo?? Uma estrada a direito resolvia o mesmo problema. Quer dizer, têm mais saídas mas dão pra matagais ou para blocos de cimento a tapar a saída. E não me venham com tretas de que é pra futuras saídas porque não é...é para as operações STOP dos nossos amigos "agentes da autoridade".
Um revolucionar de ideias.
Saudações e divirtam-se ;)
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Os Caranguejos
Olá meus amigos…
E perguntam vocês: “mas quais amigos, não te conhecemos de lado nenhum e viemos aqui ter por engano…”
Está bem… – respondo eu – mas eu refiro-me às pessoas que lêem isto regularmente, ou seja, um amigo meu e dois ou três amigos dele que, com muito sacrifico cá vêm ler este bonito material literário em vez de pagarem uns copos. Vá lá pessoal, comecem a comentar isto, ou temos de começar a comentar-nos a nós mesmos, o que seria uma boa dose de narcisismo da nossa parte…
Mas vamos ao que interessa.
Desta vez venho-vos falar de um bonito e-mail que recebi de uma amiga minha e que decidi partilhar convosco. Julgo que ela não se importará, visto ter reencaminhado para dois terços da população portuguesa…
Ora este e-mail é sobre signos, com uma bonita descrição das pessoas que pertencem a cada um dos signos do zodíaco.
Confesso que à medida que ia lendo, os meus olhos iam brilhando intensamente ao mesmo tempo que me apetecia pegar num pauzinho, atar-lhe um lenço do ranho às riscas, enrolar as pontas e colocar lá uma sandes de marmelada com um suminho e um Danacol, colocar uns calções de escuteiro e ir até Lisboa pelos campos cobertos de flores e estrume bater à porta da tvi a perguntar se podia fazer de Deus numa telenovela.
O e-mail começa por dizer que eu, sendo do signo Caranguejo sou emocional, tímido (as miúdas gostam disso… pena não ter lido isto quando tinha 15 anos…), muito amoroso e gentil.
Segue-se a minha parte preferida, dizendo que sou bonito (aqui existe um lapso quanto a mim, pois devia dizer “extremamente” bonito e sensual), sócio para a vida, protector, inventivo e imaginativo.
Segue-se a parte mais humana. Segundo o e-mail, sou cauteloso (principalmente agora que tenho uma chave de fendas debaixo do banco do carro para o caso de alguém me quiser roubar o meu Golf de 1991) e diz ainda que sou sensível, necessito de ser amado pelos outros e que magoou-me facilmente (esta também confirmo, aconteceu-me no outro dia quando praticava btt e ia esmagando os testículos por causa de uma raiz de uma árvore). Para terminar diz que sou simpático.
Possa, já não me sentia tão bem desde o momento em que certo dia cheguei a casa em petiz com uma valente diarreia vindo da escola a implorar pela minha querida casa de banho e com umas cuecas prestes a ficarem arruinadas.
Sentia… até ver uma frase no final do e-mail, já depois de fechar a ligação à internet e que dizia o seguinte:
“ 16 anos de azar se você não remete.”
Ora, pelo sim pelo não, vou comprar umas cuecas novas…
E perguntam vocês: “mas quais amigos, não te conhecemos de lado nenhum e viemos aqui ter por engano…”
Está bem… – respondo eu – mas eu refiro-me às pessoas que lêem isto regularmente, ou seja, um amigo meu e dois ou três amigos dele que, com muito sacrifico cá vêm ler este bonito material literário em vez de pagarem uns copos. Vá lá pessoal, comecem a comentar isto, ou temos de começar a comentar-nos a nós mesmos, o que seria uma boa dose de narcisismo da nossa parte…
Mas vamos ao que interessa.
Desta vez venho-vos falar de um bonito e-mail que recebi de uma amiga minha e que decidi partilhar convosco. Julgo que ela não se importará, visto ter reencaminhado para dois terços da população portuguesa…
Ora este e-mail é sobre signos, com uma bonita descrição das pessoas que pertencem a cada um dos signos do zodíaco.
Confesso que à medida que ia lendo, os meus olhos iam brilhando intensamente ao mesmo tempo que me apetecia pegar num pauzinho, atar-lhe um lenço do ranho às riscas, enrolar as pontas e colocar lá uma sandes de marmelada com um suminho e um Danacol, colocar uns calções de escuteiro e ir até Lisboa pelos campos cobertos de flores e estrume bater à porta da tvi a perguntar se podia fazer de Deus numa telenovela.
O e-mail começa por dizer que eu, sendo do signo Caranguejo sou emocional, tímido (as miúdas gostam disso… pena não ter lido isto quando tinha 15 anos…), muito amoroso e gentil.
Segue-se a minha parte preferida, dizendo que sou bonito (aqui existe um lapso quanto a mim, pois devia dizer “extremamente” bonito e sensual), sócio para a vida, protector, inventivo e imaginativo.
Segue-se a parte mais humana. Segundo o e-mail, sou cauteloso (principalmente agora que tenho uma chave de fendas debaixo do banco do carro para o caso de alguém me quiser roubar o meu Golf de 1991) e diz ainda que sou sensível, necessito de ser amado pelos outros e que magoou-me facilmente (esta também confirmo, aconteceu-me no outro dia quando praticava btt e ia esmagando os testículos por causa de uma raiz de uma árvore). Para terminar diz que sou simpático.
Possa, já não me sentia tão bem desde o momento em que certo dia cheguei a casa em petiz com uma valente diarreia vindo da escola a implorar pela minha querida casa de banho e com umas cuecas prestes a ficarem arruinadas.
Sentia… até ver uma frase no final do e-mail, já depois de fechar a ligação à internet e que dizia o seguinte:
“ 16 anos de azar se você não remete.”
Ora, pelo sim pelo não, vou comprar umas cuecas novas…
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Acordar cedo
Ora viva meus caros. A semana passada tive de ir a uma consulta ao centro de saúde e deparei-me com uma realidade que à muito não via, apenas ouvia falar (porque felizmente sou uma pessoa saudável e ponho lá os pés poucas vezes...). Acontece que já me tinham avisado para ir cedo pois havia apenas 13 vagas e eu como individuo organizado que sou, lá pus o despertador a tocar às 6 para me levantar às 7.
Despertador esse que consiste em dois telemóveis estrategicamente colocados no quarto sendo que um ponho-o junto à cama e outro vai para o outro lado junto à porta. Isto para que no caso de ainda não ter acordado com o primeiro telemóvel ou simplesmente o tenha atirado para longe, me veja obrigado a arrastar-me pelo quarto enquanto o viro do avesso enquanto me dirijo para a origem de tão irritante chinfrineira... pelo caminho entretanto acordo com qualquer coisa a vazar-me um pé ou com umas meias fedorentas.
De regresso ao centro de saúde, quando lá cheguei encontrava-me num estado não muito diferente de um zombie directamente saído d “A noite dos mortos-vivos” de George A. Romero, ou seja, podre de sono e com um pouco de ramela a fazer-me comichão nas pestanas num dos olhos enquanto o outro se recusa a abrir totalmente, temendo ser violado pela luz do dia. A juntar a isso, não faltou o grunhido sob a forma de um bom dia que mais parece ter saído do nariz do que propriamente pela boca. Enfim.
Se estiveram atentos ao paragrafo anterior, repararam que eu cumprimentei alguém... pois é meus amigos, às 7 da manhã já lá estavam 30 pessoas, sendo que 9 delas eram para o mesmo médico de família que eu e apesar de eu não me encontrar doente, eu era claramente a pessoa com pior aspecto e mais doente ali, pois todos os outros falavam alarvamente de temas da sociedade daquela pacata vila (da vida dos seus visinhos, alguns deles também meus vizinhos, pelo que é possível que tenha perdido algum episodio em que eu participei...), todos eles com uma genica que por momentos me fez questionar se estava de facto à porte de um centro de saúde ou na praça da alegria...
Acabei por sair do centro de saúde só às 11 da manhã por causa de umas análises clínicas, perdendo assim 4 horas da minha vida, sendo algumas delas de sono.
Mas pelo menos soube que uma vizinha minha tem um processo em tribunal e segundo as palavras de uma senhora “tá com uma cara de má, ela é má pessoa...”
Para terminar, algo absolutamente fantástico: um dos médicos tinha uma lista de espera enorme e só estava a aceitar consultas a 6 meses, ou seja, se eu fosse paciente dele, marcava hoje mesmo uma consulta para daqui a 6 meses para poder fazer novamente análises por causa da Páscoa.
Despertador esse que consiste em dois telemóveis estrategicamente colocados no quarto sendo que um ponho-o junto à cama e outro vai para o outro lado junto à porta. Isto para que no caso de ainda não ter acordado com o primeiro telemóvel ou simplesmente o tenha atirado para longe, me veja obrigado a arrastar-me pelo quarto enquanto o viro do avesso enquanto me dirijo para a origem de tão irritante chinfrineira... pelo caminho entretanto acordo com qualquer coisa a vazar-me um pé ou com umas meias fedorentas.
De regresso ao centro de saúde, quando lá cheguei encontrava-me num estado não muito diferente de um zombie directamente saído d “A noite dos mortos-vivos” de George A. Romero, ou seja, podre de sono e com um pouco de ramela a fazer-me comichão nas pestanas num dos olhos enquanto o outro se recusa a abrir totalmente, temendo ser violado pela luz do dia. A juntar a isso, não faltou o grunhido sob a forma de um bom dia que mais parece ter saído do nariz do que propriamente pela boca. Enfim.
Se estiveram atentos ao paragrafo anterior, repararam que eu cumprimentei alguém... pois é meus amigos, às 7 da manhã já lá estavam 30 pessoas, sendo que 9 delas eram para o mesmo médico de família que eu e apesar de eu não me encontrar doente, eu era claramente a pessoa com pior aspecto e mais doente ali, pois todos os outros falavam alarvamente de temas da sociedade daquela pacata vila (da vida dos seus visinhos, alguns deles também meus vizinhos, pelo que é possível que tenha perdido algum episodio em que eu participei...), todos eles com uma genica que por momentos me fez questionar se estava de facto à porte de um centro de saúde ou na praça da alegria...
Acabei por sair do centro de saúde só às 11 da manhã por causa de umas análises clínicas, perdendo assim 4 horas da minha vida, sendo algumas delas de sono.
Mas pelo menos soube que uma vizinha minha tem um processo em tribunal e segundo as palavras de uma senhora “tá com uma cara de má, ela é má pessoa...”
Para terminar, algo absolutamente fantástico: um dos médicos tinha uma lista de espera enorme e só estava a aceitar consultas a 6 meses, ou seja, se eu fosse paciente dele, marcava hoje mesmo uma consulta para daqui a 6 meses para poder fazer novamente análises por causa da Páscoa.
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