Ora biba meus caros, antes de mais e como prometido, uma palavra para a Inês em relação ao meu último post.
Primeiro, dizer que tentei ver se esta coisa da ministra andar em guerra com os professores acabava depressa para poder responder devidamente ao teu comentário de uma forma sossegada mas pelos vistos, por este andar, mais depressa a ministra deixa de usar granadas para se pentear de manhã cedo, do que iremos ver nos próximos tempos os dois lados a fumar o cachimbo da paz.
Aliás, eu temo que essa seja a única forma de resolver as coisas, sendo que é necessário que uma das facções substitua o tabaco por gás mostarda ou pior ainda gás sarin. Pensem nisso senhores, pensem nisso… pessoalmente não tenho gás mostarda mas consigo fazer gases a partir de duas ou três bisnagaras de mostarda, sendo que em relação ao sarin é mais complicado mas tenho uns amigos meus em Tóquio que costumam brincar com isso no metro.
Portanto, aqui vai a minha tão esperada extensa resposta ao teu comentário… eh pah, estava a brincar, aquilo foi um conjunto de piadas tontas e a única opinião que tenho acerca dos funcionários públicos é que a reputação não apareceu por acaso e quando ninguém os avaliava era um festa, quer fosse a ler a Ana atrás do balcão das finanças ou um Tetris numa secretária da segurança social e em relação a professores, todos nós temos histórias incríveis sobre professores que a única coisa que nos ensinavam era o quão bom era estar em casa a ver a Rua Sésamo e acreditem, eu aprendi muito mais a ver a Rua Sésamo do que em algumas aulas.
E posso-te dizer que tive um professor de inglês que ficou conhecido pelo “ane, tu, tri”. Porquê? Porque era assim que ele contava até três numa língua que viemos a descobrir mais tarde que era inglês…
É evidente que todos nós também temos memórias de professores fantásticos e que muito nos marcaram pela positiva mas isto de colocar tudo no mesmo saco é relativo, sendo certo que se os bons profissionais forem em menor número, a opinião sobre a coisa vai certamente ser má por causa dos maus, o que diz muito do estado deste país.
Julgo que o problema é o corporativismo que protege o que há de mau numa classe em vez de tentar aumentar a sua qualidade. Se os senhores professores se tivessem juntado antes para propor um modelo a coisa tinha corrido melhor. Mas não, estava-se bem… pois era.
E do outro lado temos a ministra que na falta de melhor diz uma coisa fantástica… “podemos até avaliá-los mal, mas vamos avaliá-los…” só tenho pena que as granadas que ela usa para se pentear não rebentem com aquele cérebro. Mas também é difícil, os fragmentos passam sempre ao lado da ervilha… do cérebro.
Primeiro, dizer que tentei ver se esta coisa da ministra andar em guerra com os professores acabava depressa para poder responder devidamente ao teu comentário de uma forma sossegada mas pelos vistos, por este andar, mais depressa a ministra deixa de usar granadas para se pentear de manhã cedo, do que iremos ver nos próximos tempos os dois lados a fumar o cachimbo da paz.
Aliás, eu temo que essa seja a única forma de resolver as coisas, sendo que é necessário que uma das facções substitua o tabaco por gás mostarda ou pior ainda gás sarin. Pensem nisso senhores, pensem nisso… pessoalmente não tenho gás mostarda mas consigo fazer gases a partir de duas ou três bisnagaras de mostarda, sendo que em relação ao sarin é mais complicado mas tenho uns amigos meus em Tóquio que costumam brincar com isso no metro.
Portanto, aqui vai a minha tão esperada extensa resposta ao teu comentário… eh pah, estava a brincar, aquilo foi um conjunto de piadas tontas e a única opinião que tenho acerca dos funcionários públicos é que a reputação não apareceu por acaso e quando ninguém os avaliava era um festa, quer fosse a ler a Ana atrás do balcão das finanças ou um Tetris numa secretária da segurança social e em relação a professores, todos nós temos histórias incríveis sobre professores que a única coisa que nos ensinavam era o quão bom era estar em casa a ver a Rua Sésamo e acreditem, eu aprendi muito mais a ver a Rua Sésamo do que em algumas aulas.
E posso-te dizer que tive um professor de inglês que ficou conhecido pelo “ane, tu, tri”. Porquê? Porque era assim que ele contava até três numa língua que viemos a descobrir mais tarde que era inglês…
É evidente que todos nós também temos memórias de professores fantásticos e que muito nos marcaram pela positiva mas isto de colocar tudo no mesmo saco é relativo, sendo certo que se os bons profissionais forem em menor número, a opinião sobre a coisa vai certamente ser má por causa dos maus, o que diz muito do estado deste país.
Julgo que o problema é o corporativismo que protege o que há de mau numa classe em vez de tentar aumentar a sua qualidade. Se os senhores professores se tivessem juntado antes para propor um modelo a coisa tinha corrido melhor. Mas não, estava-se bem… pois era.
E do outro lado temos a ministra que na falta de melhor diz uma coisa fantástica… “podemos até avaliá-los mal, mas vamos avaliá-los…” só tenho pena que as granadas que ela usa para se pentear não rebentem com aquele cérebro. Mas também é difícil, os fragmentos passam sempre ao lado da ervilha… do cérebro.
2 comentários:
Muito obrigada por te teres dado ao trabalho de responder com um post ao meu comentário. Sinto-me lisonjeada. :D
Gabriel, eu sei que estavas a brincar, aliás, eu não fiquei tão chateada como pode ter transparecido pelo meu comentário, mas tens que concordar que é triste o estado da educação no nosso país - especialmente para os professores.
Claro que concordo contigo, funcionário público que se preze tem sempre à mão uma qualquer revista de fofoquices e conselhos sentimentais para ler durante as horas de expediente. O que eu queria dizer é que o professor não é um funcionário público qualquer. Acredito que existam professores que tenham por hábito comportarem-se que nem umas funcionárias das finanças, mas também os há que levam a educação das criancinhas muito a sério e esforçam-se por tentar fazer com que aqueles cérebros inertes se entusiasmem com a Química, a Matemática e o Português - são esses que merecem um lugarzinho na nossa memória e, porque não, no nosso coração.
Quanto ao modelo de avaliação e a tão necessária mudança, acho muito sinceramente que nesta "guerra" há duas frentes - a ministra (a pessoa menos arrogante deste Portugal) e os sindicatos (que como todos sabem são muito pacientes e compreensivos) - e uma vítima - a classe dos professores. Infelizmente os professores têm mesmo que se aguentar com o que há…
*Em tom de brincadeira*
(Na minha opinião, as palavras de ordem neste momento deviam ser "Abaixo a Ministra, Abaixo os Sindicatos, Professores 4ever!")
Pronto, fica aqui a minha opinião um bocadinho mal enjorcada, que isto foi escrito à pressa - infelizmente, tenho mais que fazer ao meu tempo (pelo menos até ganhar o euromilhões).
"infelizmente, tenho mais que fazer ao meu tempo"
hiii, k boca... estou tramado ctg...
tou a brincar, obrigado pelo teu comentário e para que fique claro de uma x por todas, eu acho realmente que são os professores os mais prejudicados com este assunto, em especial os mais jovens, independetemente de achar que é um pouco por culpa própria.
beijos
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