terça-feira, 29 de abril de 2008

O 25 de Abril

Boas, meus amigos. Hoje é dia 29, um dia perfeito para falar do 25 de Abril. E porquê, perguntam vocês... simples, não tive tempo antes.

Passou-se que, na sexta feira à noite vi um dos blocos de notícias mais bizarro que me lembro. Como seria de esperar, o tema forte desse dia era claro está, a nossa Revolução dos Cravos.

O jornalista deu um salto até à praia, onde as pessoas comemoravam de forma efusiva e refrescante a democracia, utilizando para isso o elemento pilar da democracia e que é: o poder de escolha... de ir para a praia em vez de ficar em casa a ver o parlamento e ouvir assim, animadíssimos discursos.

A determinada altura, o jornalista teve a ousadia e a coragem de fazer perguntas difíceis às pessoas, sendo que a mais lixada era: O que se comemora neste dia?

Ora, as respostas foram de um tal calibre, que eu não resisti a transcreve-las e dessa forma partilhar convosco esta preciosidade.

A primeira resposta foi de um miúdo e é um clássico. Também eu já a dei quando era petiz:

“Não há escola...”

Está certo, é verdade e não há como contornar isso, ele de facto está a festejar isso. Correcto, vamos à seguinte, uma senhora:

“É o dia dos cravos”

Cuidado, dito assim parece uma referencia aos desgraçados que têm uma pele enfeitada com cravos, espinhas e impurezas. Depois, segundo as tradições dos nossos avós, lá temos de ir mostrar o rabo ao São Gonçalo, para os cravos desaparecerem.

“Foi o dia da Revolução”

Pode ser mais específico? Revolução Indústrial, Intestinal... existem várias.

Seguem-se as minhas frases preferidas:


“O que foi... olhe, não lhe sei dizer”

E nós, sabemos?

“só sei que é dia 25 de Abril, não sei se é em Cabo Verde o dia da Independência...”

Não, esse é no dia 5 de Julho

“Foi no dia em que foi a independência para toda a gente”

Menos no Kosovo

“A independência de Portugal”

De quem?

“A independência de Portugal, já não houve a dita Guerra”

Mas qual Guerra?

“Foi a primeira guerra mundial de Portugal”.

Ah, essa guerra... cabeça a minha... como me fui esquecer!


A culpa disto? É nossa. Quem nos mandou fazer uma Revolução com armas a servir de jarra para flores? E feridos? Nem uma unha encravada, nem diarreia, nem um pêlo encravado com pus para a malta espremer e depois andarem feridos a sangrar, nada...

Como queriam que a malta se lembrasse daquilo. Como queremos ser um país a sério?... assim não dá.

p.s.: as respostas são mesmo verídicas e podem confirmar, revendo a segunda parte do Telejornal desse dia em www.rtp.pt

segunda-feira, 28 de abril de 2008

O Retrovisor

Minhas caras...sem desdenhar o vosso "excelente" (lol) conhecimento sobre os automóveis, o retrovisor é aquele espelhozito com uma forma rectangular colocado no centro do vidro pra poder ver o que se passa atrás do seu veículo. Talvez esteja aqui a resposta aquele pergunta que a incomodava. E sim...serve pra mais coisas do que retocar a maquilhagem.

Contudo, já posso iniciar a minha teoria...agora que toda a gente está esclarecida. Esta baseia-se nos objectos que cada proprietário de um veículo de 4 rodas a motor coloca nesse mesmo retrovisor.

Encontra-se de tudo meus caros. E é um pouco como diz o povo: "Diz-me o que tens no retrovisor do teu carro e dir-te-ei quem és". (O que?? O povo não diz isto?? É parecido então...). Temos então vários condutores:
  • O Desleixado -> É aquele condutor que tem um pinheiro verde que diz que é pra deitar cheiro e no entanto já lá está a mais de 10 anos e o único cheiro que deita é a pó.
  • O Religioso -> Este é capaz de ser o mais comum. É ter um terço que diz ser pra protecção. Concordo plenamente, mas depois dizer que não acredita nada na igreja é um pouco contraditório.
  • O Xuning -> Obviamente tem de ter algo relacionado com o seu carro "estiloso" (lol). Ou tem uma gaja nua ou o carro tá cheio de neons que nem lá cabe nada.
  • O Músico -> Cá vai. O belo do CD pendurado ali a dançar de um lado pro outro ao movimento das curvas. Mas será aquilo um CD dos bons?? Se calhar até comprou de marca e no entanto é só pra enfeitar.
  • O Futebolista -> Esta vocês já adivinharam...É o belo do emblema do clube. Pode ser uma mini camisola que só serve ao ratatui, um simples porta-chaves ou até mesmo um boneco de um grande jogador do clube.
Eis algo do que se pode encontrar num verdadeiro retrovisor. Mais uma vez vos desafio, porque este é um blog sociável, que comentem este post a indicar mais objectos que constantemente encontramos naqueles que nos dão uma boleia.

É mais uma teoria de armário. E porque?? Sim...porque está no blog das teorias de armário!! E que mais??? Simplesmente porque ninguém de lembra disto...

Saudações e divirtam-se ;)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Sacana da maçã

Cá estamos… Ora para quem não sabe sou Designer, ou como uma simpática funcionária das finanças me disse um dia “não, o que o senhor é, é desenhador…”. Mas em relação a isso, já lá vamos.

Acontece que no local onde eu trabalho só há computadores Macintosh, sendo que curiosamente na minha secretária também está um. Aliás, naquele espaço apenas o papel higiénico não é da Apple. Esta realidade leva-me por vezes a sentir que faço mesmo parte de uma ceita religiosa que está para a maçã ruída como a cruz está para a Igreja Católica.

Antes de mais devo dizer que nada tenho contra o meu iMac de 24 polegadas, é giro, tem Messenger, hi5, Youtube e até dá para trabalhar se quisermos, coisa que raramente fazemos devido ao pouco tempo disponível.

Mas gozar com o meu portátil só porque é um PC é que não! Isso, não admito.

Como todos devem saber, existe uma guerra silenciosa entre utilizadores de Macs e utilizadores de Pcs, um pouco à imagem da Guerra Fria com menos mortos mas com muitas vistas vazadas e nesta perspectiva, a Apple não perde uma oportunidade de espetar uma boa alfinetada nas virilhas dos PCs e volta e meia, lança um famoso anuncio que consiste numa conversa entre um gajo gordo desajeitado com os óculos do Bill Gates a representar o PC e um tipo todo pipi directamente saído do Beverly Hills 90210 representando os Macs, claro está. Até aqui nada de especial, estes ad’s até são giros e têm piada.

No entanto ontem quando liguei o meu portátil em rede e fui à sua procura no OSX, em vez de um ícone todo jeitoso como os outros simbolizando um iMac, um eMac ou um G3, não… tinha um ícone de um manhoso monitor amarelo ostentando um ecrã azul e uma bonita mensagem de erro, familiar para quem foi assíduo utilizador do Windows 95.


Meus amigos, isto é ofensivo para o meu portátil que por acaso até é feiinho, mas daí a ser um estafermo amarelo com erros vai uma grande distância.

Para me vingar, aqui fica uma foto de um velhinho Mac antes da Apple descobrir a lixívia.



Não tem uma mensagem de erro porque na Apple são poupadinhos e quando o OSX bloqueia comigo, nem a isso tenho direito, apenas uma caixa a pedir desculpa a dizer que um trabalho de uma tarde inteira foi ao ar “unexpectly” ou o sistema operativo simplesmente congela e a solução é um irritante reset.

Quanto à senhora das finanças… após quase uma espera que me fez passar de 15 minutos a ler a “Telenovelas”, mais 10 minutos na secretária porventura de volta do Sudoku e 10 minutos a fazer slalom entre as secretárias da repartição das finanças, quase conseguiu em 5 minutos convencer-me que eu era desenhador… aliás, mais um pouco duvidava até da minha existência.

Digo quase porque estive a ler o meu diploma e confirma-se minha senhora, sou designer.


terça-feira, 22 de abril de 2008

Hollywood

(Imagem delicadamente cedida pela Wikipedia)
Caros leitores (pppffuuu... quem?? lol ) ... Hollywood está pró cinema assim como as derrotas estão pró Chalana. No entanto gostaria de partilhar convosco uma teoria de armário que eventualmente me passou pela cabeça e que demorei um pouco a elaborá-la!! É verdade, neste blog trabalha-se...e é esse o motivo de não postar frequentemente. Já diz a minha avó (a materna, se é que interessa), "pouco mas bom". É pena é que não se aplique ao dinheiro que ela me dá pelo Natal. Enfim...

Voltando ao tema deste post quero partilhar convosco aquilo a que eu chamo um pré-requisito do cinema de Hollywood. Tudo bem que não conseguimos viver sem ele...principalmente agora que tudo o que é cinema português tem o Nicolau Brayner e as mamas da Soraia Chaves. Sem desdenhar o grande actor que é (o Nicalau) e as grandes qualidades da menina.

Já reparam que nos filmes que vimos, qualquer que seja o local, sempre que o tema do filme é um assassínio em que a polícia anda a investigar o caso, eles investigam sempre um bar de striptease. É clássico...É que não há assassino que fuja pra casa da mãe ou que seja apenas comerciante de uma pequena mercearia!! Não...tem de estar ligado às "meninas".

Outro pré-requisito e seguindo a linha dos assassínios mas englobando os desastres naturais, sempre que alguém chega a casa de outro alguém e lhe pede para ligar a televisão, lá está a notícia pura e crua e até a começar logo de inicio, com a apresentadora a relatar o acontecimento. Qual será a rapidez do individuo?? Ou será que a televisão é assim tão antiga que tenha um atraso tão grande na imagem???

Também nunca reparam que os telefones não estabelecem chamada?? Mal digitam o número o destinatário atende logo...e porquê?? Eu tenho a minha teoria (obviamente), que está relacionada com o tempo de fita que a produção dispõe para o filme. Como é sabido eles determinam o tempo do filme antes do realizar e então pra poder caber tudo têm de cortar em algum lado. Tudo bem por mim...

Agora também quero lançar um desafio, caso conheçam mais pré-requisitos façam favor de adicionar nos comentários.

Despeço-me sem antes vos deixar uma curiosidade. Sabiam que as famosas letras do sinal "Hollywood" foram doadas cada uma por uma pessoa diferente?? E até houve gente que se tenha suicidado atirando-se de cima do letreiro. É o blog das teorias de armário ao mais alto nível a informar os leitores...(alguém tem de ler isto, nem que seja eu a rever se tem erros, e ainda os deve ter).

Saudações e divirtam-se ;)

Mudar as águas às azeitonas

E pronto, cá estou eu novamente. Hoje vou-vos falar de algo que diz-nos respeito a nós homens e que as mulheres detestam... não me refiro a olhar para as glândulas mamárias das outras gajas, não, isso é inevitável e elas já se habituaram.

Refiro-me a urinar fora da sanita. E quem diz sanita diz também urinóis e postes de iluminação, sendo que estes últimos aborrece-as menos, a não ser que estejam presentes.

E temos de admitir que a grande maioria de nós só tem uma ideia do quanto isto é desagradável quando levamos um amigo a casa e ele decide ir mudar as águas às azeitonas no nosso lar e principalmente: vamos ser nós a limpar aquela trampa.

Lembro-me de um dia isso me ter acontecido e eu ter pensado que teria de ser eu a limpar aquela nojeira. O chão estava salpicado às manchas e a composição era gira, digna de um quadro para pôr na sala, não fosse aquilo ser o que era, basicamente xixi.

Isto levou-me a pensar que existem vários tipos de mijões: o Yannick Djaló, o jardineiro, o incontinente e o regador pinga-pinga. Sobre o primeiro não vou falar, aquilo acontece-lhe uma vez na vida. Vou concentrar-me nos restantes.

O jardineiro é aquele que provoca o efeito mais extraordinário. Como o próprio nome indica, tem orgulho na sua mangueira e quando vai urinar, põe um dedinho a frente do seu membro fálico como se tivesse a lavar o pátio como uma mangueira de pressão. Este destaca-se por urinar metade na sanita, metade no chão e na parede.

O incontinente chega ao quarto de banho, tira o saco da sonda para o descarregar, abre no sitio errado e consegue arruinar a casa de banho toda e manter a sanita limpinha.

Por último, temos o regador pinga-pinga, cujo fantástico nome acabei de inventar. Este é de todos o mais "limpinho".

Destaca-se por ter a preocupação de não sujar. Para tal, e no sentido de não desenhar um bonito tracejado no chão durante o processo de recolha da sua "mangueira", procede à complexa técnica que consiste em sacudir-se violentamente na esperança de não haver mais nada que possa cair no chão limpinho. Resultado, o chão continua de facto limpo, o mesmo não se podendo dizer da roupa e da tampa da sanita.

Todavia, num último momento e apesar do nosso esforço, surge a desgraçada gota que nos põe à beira de um ataque de fúria só comparável a um potencial entalo na braguilha. E digo nós porque eu fazia parte deste grupo até me ensinarem que se calhar era boa ideia recorrer ao papel higiénico. Foi quando eu tinha... mentira, foi na semana passada.

E é isso que devem fazer meus amigos, usem o papel higiénico.

E pronto fica mais um limpinho, bonito e pertinente conselho deste vosso amigo.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Paragens de cérebro

Ora... cá estamos. Em primeiro lugar, quero pedir desculpa por alguns dias sem escrever... mas também não devem ter sentido a minha falta não é...

Pois bem, o motivo a que se deve esta ausência teve origem num ataque de paragens de cérebro que ocorreu na semana passada em Portugal e que me afectou de tal forma que ainda não estou a ver bem, imaginem que ontem liguei a televisão e o Leiria acabava de dar 4 ao Clube Desportivo de Portugal, como se isso fosse possível... (eu gosto de traduzir as coisas, não gosto cá de estrangeirismos, sou como o outro do allgarve).

Houve várias situações ao longo da semana, mas vou mencionar as mais importantes.

A primeira teve origem aos 19 minutos do jogo da passada quarta-feira, e o segundo foi pouco depois aos 31. Momentos de pânico se seguiram quando subitamente aconteceu uma paragem de cérebro ainda mais trágica, no qual um fiscal de linha jurou ver uma orelha de um jogador do Benfica em fora de jogo, anulando um golo limpinho como o cérebro do fiscal de linha em causa.

Mas a paragem de cérebro mais assustadora passou-se pouco depois com essa grande glória do futebol do Benfica: o Chalana. Ora para quem não sabe, este enorme senhor do futebol e que muitas alegrias deu ao meu Benfica enquanto jogador está neste momento no cargo de treinador de futebol, cargo que desempenha com grande galhardete mas que infelizmente está ao nível do seu, como dizer... português - ligeiramente - um - tanto - ou - quanto - vá - lá - completamente - desarticulado.

Este grande senhor teve uma súbita paragem de cérebro no momento em que pensou que seria boa ideia deixar o Benfica a jogar com menos um, dado que um jogador seu de nome Armando Teixeira (não, não é o músico... este a única coisa que toca é nas pernas dos adversário, com grande dedicação e mestria), Petit para quem não sabe, arrastava-se em campo com duas extraordinárias coxas elásticas à estonteante velocidade de 2km à hora. Esperou que o adversário marcasse 3 golos, um dos quais por intermédio de um aleijado que já não via uma bola à frente à um ano. Nesse momento mandou o melhor avançado da equipa aquecer e quando por milagre o Benfica empatou, teve nova paragem e mandou sentar o pobre rapaz porque o Petit ainda se mexia algures no campo.

E pronto, foi uma sucessão de paragens de cérebro que impediram de o Benfica pôr os leõezinhos noo seu lugar, mais ou menos como a franja do Paulo Bento e em vez disso saiu de Alvalade com o rabinho entre as pernas...

Para já, estou recuperado da paragem momentânea que tive mas receio que isto piore nos próximos tempos... Enfim, resta-me agradecer ao Clube Desportivo de Portugal o facto de suplantar o meu Benfica na aselhice... também, possa... nalguma coisa tinham de ser melhores. :D

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O menino das águas

Cá estamos… ora um dia destes numa das minhas corridas que faço diariamente passei por uma casa que tinha algo no jardim que sempre me intrigou: um chafariz. Calma, é obvio que não era um chafariz qualquer, era uma daquelas que ostenta uma preciosidade: têm uma estátua de um miúdo irritante a mijar lá para dentro.

Mas porquê, senhores…

Qual foi a mente doentia que se lembrou que seria boa ideia por um puto nu sorridente, inclinado para trás enquanto segura dos genitais e deles a brotar um valente jacto de água… qual a ideia por de trás disto.

Não faço ideia. E como não faço ideia vamos a mais uma teoria intelig… estúpida.

O objectivo terá sido mais ou menos o seguinte. Certo dia alguém claramente farto de limpar da sua bonita e badalhoca piscina dejectos de aves, lembrou-se que podia usar mais ou menos o mesmo conceito usado nos nossos pomares e que consiste na figura de um espantalho, como que dizendo para as aves “eh, não vale a pena cagares isto porque já está aqui um estafermo a mijar”. A ideia era parva e talvez por isso não resultou.

A única coisa que o desgraçado conseguiu terá sido criar um novo alvo, melhor definido para as aves. No entanto as mesmas pessoas que se lembraram de pôr o seu nome no exterior da casa antecedido da palavra “vivenda” para que todos vejam que é aquela a sua casa, de alguma forma acharam piada àquele estorno e decidiram importar a ideia para os seus chafarizes na clara tentativa de os tornar ainda mais feios e parolos. A coisa espalhou-se e não há volta a dar.

Como nota de curiosidade, consta que originalmente o primeiro exemplar foi feito numa aula de escultura da casa pia, encomendada por um conhecido músico norte-americano outrora negro sem nariz que há última hora terá devolvido considerando a estátua fria como o diabo para ter na cama ao lado do seu corpo desnudado. Bibi terá logo resgatado o valioso objecto socorrendo-se de uma carrinha do colégio.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Rescaldo

Porque o tempo passa e muita coisa acontece, o mesmo acontece no mundo cibernético, mais concretamente no mundo "blogueriano" (inventado mesmo agora). Não sabe o que significa?? Também não vale a pena googlar... Também não sabe o que significa?? Bolas...Feche mas é já o seu browser... Também não sab.......... Bolas!! Que anda aqui a fazer??? Enfim....

Querendo com isto dizer que após um tempo afastado de escrita cá estou de volta com teorias de armário super hiper obscuras. Vá, interessantes!! As bandas também tão muito tempo sem aparecer!! E porque ??? Porque estão a preparar algo fantástico, o mesmo se sucede no mundo blogueriano. (Ainda não sabe o que??? Até vou dizer uma palavrão: Xissa....).

Antevendo potenciais posts avultados (também não?? epah, desemerde-se...(continua sem perceber?? Eiittt)) gostaria de vos deixar um pequeno comunicado sobre o que tem sido estes dias do blog das teorias de armário. Com apenas uma semana de existência, já passámos as 400 visitas. E evita de tar de nariz impinado a pensar que somos nós que estamos sempre a entrar e a sair para contar mais pois isso é uma calúnia vil (significa uma difamação reles). E se necessário posso disponibilizar o relatório do nosso contador de visitas (aquela coisinha do lado direito que tem um números (Sim, isso conta as visitas)) para ver as visitas únicas. O nosso pico de visitas atingiu cerca de 80 visitas num dia, o que na minha opinião acho exímio. (Desisto de dar explicações...já adicionei um link do dicionário de Português Online na secção dos links (vá, só mais esta, nas hiperligações (TÁ DO LADO DIREITO PAH.....)).

Eu estou calmo...e agradeço-vos pelas visitas e comentários. Que venham mais, que nos continuares a colocar mais.

Saudações e divirtam-se ;)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Ai a marota...


Boas, ontem enquanto fazia uma pesquisa com fins estritamente profissionais, encontrei esta preciosidade.

Eu só tenho um pequeno comentário... Este vídeo é magnifico, apenas não sei o que mais me fascina nele, se a propulsão que o pum dá às ancas da senhora ou o seu ar maroto de quem acabou de fazer algo de uma rebeldia única na televisão sueca...

Ainda na sequência disto, enquanto via o vídeo, lembrei-me de uma teoria que não sendo minha de todo, é uma teoria que percorre os subúrbios do meu cérebro enquanto incendeia automóveis numa rua de Paris, já há algum tempo.

Certo dia li um post em que alguém dizia que o peido é um mecanismo de humor mais primário com o qual o homem nasce e eu estou completamente de acordo… já alguém viu um bebé a dar uma valente bufa? Se sim certamente virão a reacção do pequeno com o som idiota que acabou de sair do seu traseiro e porquê… è simples, a piada mais básica, saudável e genuína é aquela que se baseia na nossa análise do que mais parvo fazemos no dia-a-dia e na especificidade do ser humano e as bufas enquadram-se nesta ultima categoria. È obvio que o simples bufo não é uma piada mas pode ser dado como tal.

Mas como toda e qualquer forma de piada que pode não ser bem interpretada ou simplesmente não ter graça nenhuma, esta tem ainda um maior senão... o cheiro nauseabundo que pode advir dali eu já nem me refiro aos “pantufinhas”, que esses tão lentamente saem do rabo de alguém como depressa nos violam abruptamente as narinas e provocam graves danos na nossa disposição, quer no nosso estômago, quer na vontade de espargir uma embalagem de Brise no rabo no individuo que se largou.

Portanto aqui fica o meu apelo, façam piadas e riam-se de vós próprios mas não em espaços fechados e apenas nas zonas de fumador pois essas estão equipadas com poderosos exaustores para fumo e, julgo eu, também para esse tipo de gazes. Calha bem e vem muito a propósito do que um amigo meu me disse certo dia: “quando te peidares, saca logo de um cigarro e fuma-o alarvemente. Só há um problema... eu não fumo, logo o que faço? Pego em meia dúzia de pastilhas elásticas com sabor a menta e desato a arrotar?

No meio disto tudo, uma pergunta: sra. Paula Bobone, como fazer?

O resto, fica ao cuidado da ASAE...

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Avarias

Ora viva meus amigos, hoje lembrei-me de falar de um tema que se calhar é muito comum mas que ninguém fala, se calhar porque é um assunto que não lembra a ninguém largar no meio de uma conversa com os amigos como uma pequena bomba nuclear cujo único efeito nefasto é provocar um silencio aterrador com todos os nossos amigos a pensar algo como “este gajo não regula bem, do que ele se foi lembrar”, sendo que outros poderão pensar também “fod****, que prateleira”, se bem que estes últimos não estão a ouvir o que estamos a dizer mas sim a usar um outro sentido – a visão – na típica mamalhuda do grupo. Enfim, adiante...

O tema que hoje me proponho a atirar para o blog como um prato de arroz a ver se cola consiste em Avarias estúpidas no nosso carro. E não, não me refiro a enganos estúpidos como trocar gasolina por gasóleo ou mesmo passar por uma estação de serviço em que naquele momento algo no nosso cérebro deixa de funcionar e nós continuamos em frente e apenas depois percebemos que estávamos a ver a temperatura do carro e não o ponteiro de gasolina que aparentemente está colado à esquerda...

Desta vez, vou falar de algumas avarias que têm origem no nosso bólide, em regra geral e se tiverem uma conta bancária recheada como a minha, consiste numa extraordinária amalgama de ferro com 4 rodas e um autocolante da Renascença.

Lembro-me claramente de três avarias fantásticas que me fizeram perder alguns (vá, uns 30 anos...) da minha pobre e sublinho, pobre vida.

A primeira não é nada de especial mas não deixa de ter um efeito curioso.

Certo dia deslocava-me eu com a minha namorada a um bar até que a determinada altura começamos ambos os dois (adoro esta expressão) a ouvir algo metálico e, mais assustador, parecia ir a arrastar com o carro e tinha momentos gloriosos nas lombas em que por momentos deixávamos de ouvir esse mesmo som metálico para logo a seguir ouvir um som ainda mais agudo e na minha opinião parecido com uma melodia dos Bee Gees. Após alguma resistência da minha parte, se calhar porque gosto dos Bee Gees, a minha namorada convenceu-me a parar. Quando saímos deparamo-nos com a panela de escape do meu Fiat Uno 60 SL no chão, que não fosse estar empenada tinha um agradável aspecto de novo devido à superfície áspera da estrada.

Não querendo estar a referir aspectos técnicos, basicamente uma borracha que devia segurar aquilo no sitio desapareceu. Conclusão tivemos um excelente final de noite à procura de uma corda para amarrar aquilo no sitio. Como ficou? Bom como encontramos uma corda enorme, digamos que tinha em dificuldade em descortinar o cano escape.

A segunda avaria que quero aqui destacar surgiu num excelente timing, nada mais, nada menos que os meus anos. Mais uma vez acompanhado da minha cara metade (não, não sou o two-face do Batman), após subir uma lomba também carinhosamente conhecidas por policias deitados, o carro desatou a acelerar como se não houvesse amanhã e estou profundamente convencido hoje que se não tivesse desligado o carro teria sem dúvida levado com um pistão na vista. Diagnóstico: uma sacana de uma mola do carburador conheceu a morte nesse dia. Foi a penúltima vez que vi o conta rotações chegar ao vermelho, a última foi ontem que ia chegando atrasado ao trabalho.

Mas a minha avaria preferida foi sem dúvida num dia do Sporting-Benfica em que já agora para se enquadrarem, o Geovanni espetou uma bomba do meio da rua. Não se lembram? Não faz mal, perguntem a um amigo sportinguista que lembra-se de certeza.

Acontece que à hora do jogo eu estava a conduzir pelo que não estava a ver o desafio pela televisão, mas como eu nessa altura era um pouco, vá lá... doente pelo meu benfiquismo, ia a ouvir o relato como se se tratasse das minhas últimas instruções de vida. A meio do relato, o estupor do rádio começou a fazer aquele ruído irritante do sinal a falhar e os únicos comentários que conseguia ouvir era algo muito semelhante a uma reconstituição do bombardeamento a Hirochima. Quando cheguei a casa da minha namorada já espumava pela boca quando a certa altura ela abre a porta e nesse preciso momento o rádio volta ao normal e deixa de fazer interferência. Após várias experiencias percebi que com a porta aberta acabavam-se os problemas radiofónicos.

Ao fim de 5 minutos de conversa em voz alta e bastante agressiva em que temi pela minha integridade física, lá a convenci a deixar-me abrir a porta nos semáforos.
Pelo caminho ficou a ideia de ela ir a segurar na porta dela aberta para eu poder ouvir calmamente o relato descansado... enfim... não podemos ganhar sempre.

terça-feira, 8 de abril de 2008

O Hōnen Matsuri!

Ora como não só de teorias estúpidas vive este blog, está na altura de alguma serviço público ou neste caso, púbico com vão perceber mais à frente. Passemos então à nossa rubrica de cultura: Cultura de Armário.

Realiza-se um evento por estes dias no Japão onde se festeja o Hōnen Matsuri. Para os mais distraídos, dos quais fazia parte, fica a explicação. Trata-se do “Festival do Pénis” e consiste na celebração da fertilidade.

Até aqui nada de extraordinário, aquele elemento anatómico é de facto sugestivo e a ideia de haver uma manifestação feminina de mulheres desejosas de adorar o nosso fiel amigo convenhamos que não é mau de todo, verdade? Talvez, mas a verdade é que não é o caso.

Acontece que na realidade existe um gigantesco falo, um objecto feito de madeira com 2,5 metros de altura e que pesa 280 quilos, transportado não por uma catrefada de mulheres mas por homens de 42 anos.

A pergunta que se impõe é… porquê? Se na antiguidade o homem desenhava triângulos evocando o útero da mulher, fazia estátuas de mulheres com particular destaque para as formas femininas (as Vénus para quem não sabe) e se essa tendência se manteve ao longo dos tempos, porquê uma viragem tão drástica na visão da fertilidade?

O facto de serem homens já é estranho, quanto mais o facto de terem todos 42 anos… Eu não duvido da vossa virilidade, senhores mas questiono-me seriamente no que diz respeito a masculinidade. Ora eu ainda sou novo e estou longe dos 42 mas não me parece que com essa idade, adorar pilas e carrega-la às costas pelas ruas esteja no topo das minhas prioridades… talvez glândulas mamárias ou então ver futebol com os amigos e isso meus caros, é o quão próximo tenciono estar dum espécime desses que não seja o meu.

Mas isto não fica por aqui. Segundo a noticia e passo a citar, “No «Festival do Pénis» são comuns os alimentos com formatos fálicos. Os mais famosos são salsichas enroladas em pão, que simboliza o órgão genital feminino.”

Pessoal, até me podem acusar de falta de imaginação, mas por mais voltas que dê, não consigo ver nesta descrição algo que me lembre o órgão genital feminino. Salsichas enroladas em pão podem quanto muito soar a um fetiche medonho envolvendo precisamente um homem…

Vamos então à minha teoria. Ora, eu não tenho exactamente uma justificação para tamanha rebeldia gay, mas posso afirmar com alguma propriedade que quem está por de trás disto são os portugueses que deram os primeiros passos no oriente e que subitamente envergaram pela chamada arte da retrete.

Porquê os portugueses? Qualquer tipo que tenha tido a extrema necessidade de ir a uma qualquer WC público e testemunhou os motivos desenhados com particular detalhe nas portas percebe que só os portugueses se lembrariam de desenhar pilas enquanto fazem determinadas necessidades biológicas. Será aquilo o equivalente às pinturas rupestres? E as piaçabas todas castanhas terão alguma relação com as Vénus?

E porque carga de água um gajo escreve na porta da retrete palavras como … “piça” ou “pissa” (dependendo do nível de escolaridade) enquanto evacua? Será um desejo? Não terá um exemplar ali mesmo? E com que fins?

E porque escreve frases construtivas como “amo-te Madalena”? Aquilo normalmente não é misto, portanto qual a probabilidade de uma gaja com nome de bolo ir á casa de banho masculina ler aquela bonita declaração, ainda para mais sabendo que elas não se sentam e portanto dificilmente estão com disposição de ler o que quer que seja?

Não sei meus amigos, isto inquieta-me profundamente.

E pronto, foi mais uma teoria de cocó.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

O Arroz

Cá estamos, como já tinha dito no último post que fiz, este fim-de-semana que passou fui a um casamento, essa grande instituição que para alguns tem como principal finalidade convencer o pai da nossa namorada que não há nada de mal em levarmos a sua delicada filha para a cama e assim acabar com a necessidade de irmos para descampados com o nosso carro ou ter que inventar uma desculpa para estarmos com a nossa mais-do-que-tudo-pelo-menos-enquanto-não-encontrarmos -uma-prateleira-melhor, pelo menos para alguns.

Ora nesse mesmo casamento, aconteceu algo que tenho mesmo que abordar aqui sob pena de não conseguir voltar a ir a um casamento novamente…

Refiro-me àquele momento no final da celebração religiosa em que todos secamos à espera dos pombinhos à porta da igreja ostentando numa mão ou mesmo nas duas (ainda mais doentio…) um bocado de arroz e pétalas de flores a apodrecer entre os nossos dedos com o calor (que bonita imagem…) para que assim que eles saiam por aquela enorme porta, os massacrar com uma autentica saraivada de arroz e pétalas ou mesmo qualquer outro elemento da tabela periódica que um qualquer inergrume se lembre de levar naquele dia.

Ora, eu como grande inteligente, culto e imune a coisas de Maria-vai-com-as-outras… mentira, eu estava lá também…

Acontece que quando eles finalmente surgiram, eu cheguei-me a frente como toda a gente para cumprir esta maravilhosa tradição e resultado: uma velha histérica salta-me para cima abalroando-me de tal forma que o único local para o qual atirei o esbranquiçado arroz e as fedorentas pétalas foram mesmo as minhas virilhas… felizmente protegidas por umas calças que me custaram uma fortuna e que iam ficando arruinadas…

Como um mal nunca vem só, do meio da multidão sai a minha irmã segurando nas mãos uns óculos azuis outrora bonitos pisados por ela… eram os meus.

Felizmente já os arranjei, pelo que não tenho qualquer desculpa para escrever tanta asneira.

Para terminar, e como isto é um blog de teorias, cá vai a minha.

Após uma pesquisa à 24 horas, descobri a origem de tão estup… nobre tradição: Há mais de 2000 anos antes de Cristo, o arroz era visto na China como símbolo de fartura. Portanto, o hábito de atirar arroz aos noivos é coisa antiga. A tradição deve-se a um poderoso Mandarim que querendo mostrar a todos o quanto boa era a sua conta bancária, teve a brilhante ideia de casar a sua filha sob uma intensa “chuva” de arroz.

Na minha opinião se isto tivesse lugar em Portugal, a substancia escolhida para atirar sobre os noivos seria sem dúvida um telemóvel. Porquê? Simples, coloca qualquer pita histérica o que é bom em qualquer casamento que se preze e acima de tudo, português que é português tem mais do que um e se não for o caso, é gente ruim e pobre…

domingo, 6 de abril de 2008

Well-Vindo

Um bem haja...Estão admirados do título deste post???
Mas não deviam...porque se temos uma região do nosso país que alguem teve a infelicidade de lhe dar o nome de allgarve (caso não tenha reparado está escrito com dois "L" para fazer um trocadilho com a palavra inglesa "all" que significa "tudo" (já tem mais um tema pra fazer figura de intelectual)) porque é não poderei eu fazer o mesmo???Adiante...

Como sabem (ou vão ficar a saber) nós somos uma parte dos happy3friends que decidimos recomeçar de inicio mas por um lado encontrarão aqui o que encontraram no nosso antigo blog. Se não se lembra de uma olhadela em happy3friends. É mais ou menos como aqueles cantores que mandam a banda dar uma volta e recomeçam a solo, tendo assim a banda com o próprio nome.

Ainda tem dúvidas?? Ah...quer saber o porque deste nome?? Tudo bem...O que costuma ter nos armários além de roupa e/ou calçado?? Lá está...tem também pó, lixo, coisas que não lembra a ninguem!! É como o nosso blog...são teorias que tanto podem ser interessantes como podem não valer um casco (é o mais provável). Enfim...

Saudações e divirtam-se ;)

O primeiro post!

Ora bem vindo a este novo estamine da blogosfera. Aqui encontrarão todo o tipo de temas tratados de uma forma bastante pessoal através de dois tipos que para além de serem grandes amigos, são também dois tipos que manifestamente nunca se deviam te conhecido… porquê? Bom, para já este blog não existia, o que para muita gente seria já por si algo positivo e tranquilizador, por outro, fez as nossas teorias assustadoramente mais fortes e irritantes como ervas daninhas que rebentam no caminho à porta de minha casa e que me obrigam a colocar uma boa enxurrada (é mesmo este o termo…) de herbicida na bonita esperança que elas no dia seguinte tenham o mesmo aspecto do cabelo do maestro António Vitorino de Almeida ( já agora… senhor, quando é que corta isso?). Mas não, no dia seguinte lá estão elas sempre proeminentes como a franja do Paulo Bento que teima em não desaparecer… mas adiante.

Onde é que eu ia… ah pois, na emancipação das nossas teorias… pois é, acho que isto ficou bem denunciado no parágrafo anterior.

Por agora fico-me por aqui, até porque estou a chegar de um casamento e tudo correu mal, desde a noiva aparecer, passando pelo bacalhau salgado, prosseguindo com banda que tocava não ter explodido com os sintetizadores num aspecto mais ou menos parecido com o fogo-de-artifício final (mas sem os ferrinhos para não bazar a vista a alguém, esse senhor podia explodir sozinho e deixar os ferrinhos sossegados) e terminando por fim na vitória do FCP sobre os padeiros do Estrela da Amadora. Enfim, resta-me a Carolina Salgado entalar só mais um bocadinho o Sr. Jorge Nuno (é mais digno assim, Pinto da Costa soa a taxista ou porteiro)…

Parabéns aos portistas pelo campeonato :)