terça-feira, 22 de abril de 2008

Mudar as águas às azeitonas

E pronto, cá estou eu novamente. Hoje vou-vos falar de algo que diz-nos respeito a nós homens e que as mulheres detestam... não me refiro a olhar para as glândulas mamárias das outras gajas, não, isso é inevitável e elas já se habituaram.

Refiro-me a urinar fora da sanita. E quem diz sanita diz também urinóis e postes de iluminação, sendo que estes últimos aborrece-as menos, a não ser que estejam presentes.

E temos de admitir que a grande maioria de nós só tem uma ideia do quanto isto é desagradável quando levamos um amigo a casa e ele decide ir mudar as águas às azeitonas no nosso lar e principalmente: vamos ser nós a limpar aquela trampa.

Lembro-me de um dia isso me ter acontecido e eu ter pensado que teria de ser eu a limpar aquela nojeira. O chão estava salpicado às manchas e a composição era gira, digna de um quadro para pôr na sala, não fosse aquilo ser o que era, basicamente xixi.

Isto levou-me a pensar que existem vários tipos de mijões: o Yannick Djaló, o jardineiro, o incontinente e o regador pinga-pinga. Sobre o primeiro não vou falar, aquilo acontece-lhe uma vez na vida. Vou concentrar-me nos restantes.

O jardineiro é aquele que provoca o efeito mais extraordinário. Como o próprio nome indica, tem orgulho na sua mangueira e quando vai urinar, põe um dedinho a frente do seu membro fálico como se tivesse a lavar o pátio como uma mangueira de pressão. Este destaca-se por urinar metade na sanita, metade no chão e na parede.

O incontinente chega ao quarto de banho, tira o saco da sonda para o descarregar, abre no sitio errado e consegue arruinar a casa de banho toda e manter a sanita limpinha.

Por último, temos o regador pinga-pinga, cujo fantástico nome acabei de inventar. Este é de todos o mais "limpinho".

Destaca-se por ter a preocupação de não sujar. Para tal, e no sentido de não desenhar um bonito tracejado no chão durante o processo de recolha da sua "mangueira", procede à complexa técnica que consiste em sacudir-se violentamente na esperança de não haver mais nada que possa cair no chão limpinho. Resultado, o chão continua de facto limpo, o mesmo não se podendo dizer da roupa e da tampa da sanita.

Todavia, num último momento e apesar do nosso esforço, surge a desgraçada gota que nos põe à beira de um ataque de fúria só comparável a um potencial entalo na braguilha. E digo nós porque eu fazia parte deste grupo até me ensinarem que se calhar era boa ideia recorrer ao papel higiénico. Foi quando eu tinha... mentira, foi na semana passada.

E é isso que devem fazer meus amigos, usem o papel higiénico.

E pronto fica mais um limpinho, bonito e pertinente conselho deste vosso amigo.

2 comentários:

Anónimo disse...

"Isto levou-me a pensar que existem vários tipos de mijões: o Yannick Djaló, o jardineiro, o incontinente e o regador pinga-pinga. Sobre o primeiro não vou falar, aquilo acontece-lhe uma vez na vida. Vou concentrar-me nos restantes." - Então e o Yannick Djaló??

6a8ri3l disse...

"(...)Sobre o primeiro não vou falar, aquilo acontece-lhe uma vez na vida. Vou concentrar-me nos restantes(...)"Se reparar, verá que me referi a ele de forma implícita, acrescentando que não me ia alongar muito. No entanto, se insistir, pode ser que se arranje qualquer coisa que se diga sobre essa estrela emergente do futebol português.

De qualquer modo, muito obrigado pelo comentário.

:)